
Pr. Milton Azevedo - Ministério Ágape Reconciliação(2008)
Por que algumas algumas pessoas não conseguem ser libertas, e as vezes ficam até pior?
Nos casos em que não houve a libertação, normalmente podemos detectar que o problema foi a falta de fé ou a reincidência do pecado. Lembro-me de um caso em que ministrei um crente que ainda estava fumando. Ele queria deixar de fumar, e saiu da ministração liberto. Mas depois fiquei sabendo que ele tinha voltado ao vício. Informaram-me ainda que, assim que ele saiu da ministração, ele pegou um cigarro "para ver se estava realmente liberto!..." Ora, a fé implica em crer, sem ver, e jamais voltar ao pecado. Por isso alguns não são libertos e curados. Mas a grande maioria é. Lembremo-nos de que, mesmo Jesus, quando curava alguém, dizia: "a tua fé te salvou (ou te curou)" - como, por exemplo, em Mateus 9:22.
A cura não dependeu apenas de todo o poder que Jesus tinha. A pessoa precisava ter fé - foi o que afirmou Jesus. Com respeito aos nazarenos, nem mesmo o SENHOR operou lá muitos milagres, "por causa da incredulidade deles" (Mt 13:58).
Agora, um ponto ainda é importante: Das pessoas que Jesus curou, não podemos ter certeza de que todas permaneceram realmente curadas, e que a enfermidade não retornou. As Escrituras não registram isso, mas as palavras de Jesus mostram esta possibilidade. Por exemplo, Ele disse àquele que tinha sido curado no tanque de Betesda, ao encontrá-lo posteriormente: "Eis que já estás são; não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior" (João 5:14).
Dali para a frente, a responsabilidade não era mais de Jesus. O Mestre nos revela, com essas palavras, que naquele caso a enfermidade tinha tido como brecha um certo pecado, e que se aquele homem voltasse a cometer aquele pecado, a enfermidade voltaria, e ainda pior. Por isso, muitas das críticas aos ministérios de libertação - dizendo que a pessoa ficou pior, que não foi curada - na verdade são improcedentes, pois a responsabilidade pelo mal ter voltado, e numa condição até pior, realmente foi da pessoa ministrada, que voltou a pecar. Não sabemos se aquele enfermo que foi curado por Jesus no tanque de Betesda ficou livre daquele mal por toda a vida, ou se ele voltou a pecar. Na hipótese de ter voltado a pecar, e tendo o seu estado se tornado muito pior do que antes, seria justo criticar o Mestre, dizendo que "seus métodos de cura não são eficazes"?!
Concluindo, quero confirmar que o que temos visto é milhares e milhares de pessoas sendo abençoadas com a cura interior e a libertação feitas por Jesus através do ministério de libertação. Agora, deduzir que, pelo fato de alguns não serem abençoados com a libertação e cura interior, então ela deve ser descartada, como chegam a insinuar - isso significa que então teríamos que descartar também toda oração para a cura divina, pois também muitas vezes a cura não acontece. E, quem sabe, deveríamos até mesmo suspender toda pregação evangelística, pois muitos que ouvem não se convertem...
Espero que este artigo feito pelo Pastor Milton Azevedo, tenha edificado sua vida. PAZ!!!!!